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Qual a oportunidade para a realização desta conferência?
Esta nova regulamentação sobre Desempenho Energético nos Edifícios, agora em vigor, surge na sequência de várias regulamentações anteriores, num processo natural e evolutivo, que procurou evitar rupturas acentuadas com tecnologias e sistemas construtivos, mais tradicionais, dentro do panorama edificado existente. Este é, provavelmente, o passo mais importante e relevante dos objectivos de uma política Europeia na área da energia e mais concretamente na vertente dos edifícios, com metas futuras mais exigentes (nZEB), pelo que o sucesso desses objectivos depende muito da sua correcta implementação e consequentemente, a criteriosa aplicação por todas as partes envolvidas, reveste-se de especial importância. Assim que esta iniciativa desenvolvida entre a Energia e Edifícios e a ADENE não só é oportuna, como fundamentalmente necessária, numa perspectiva de disseminar a informação relevante para garantir um futuro equilíbrio energético sustentável numa Europa com recursos naturais muito limitados, em que os edifícios representam o maior potencial de redução de consumos.
Que benefícios os participantes poderão retirar?
Dentro de uma temática ampla e integrada que caracteriza esta nova regulamentação, os participantes vão certamente poder assistir a diferentes análises e perspectivas de uma regulamentação que é pluridisciplinar e abrangente, pelo que os benefícios serão múltiplos dentro das diversas áreas de interesse individual. Uma perspectiva múltipla e integrada de conceitos técnicos e estratégicos decorrentes da aplicação prática da regulamentação.
Qual a importância da arquitectura neste processo?
A arquitectura, e em concreto o processo de criação arquitectónica, é o momento onde todas as disciplinas e especialidades de concepção de um edifício convergem, mas também o ponto de partida que marcará e condicionará o seu desempenho durante todo o seu ciclo de vida, afectando directamente o conforto, a economia e a segurança dos seus utilizadores. Esta nova regulamentação vem não só dar relevo a essas exigências, como possibilitar que, através de processos de medição e avaliação, se possa colocar em análise para futura decisão as diferentes estratégias a adoptar. Vem igualmente revelar que não só é necessário como é fundamental desenvolver os projectos de forma integrada e pluridisciplinar, pois só através da complementaridade de todas as variáveis técnicas, num efeito cumulativo de estratégias de projecto e soluções construtivas se pode atingir a excelência, e deste modo a qualidade.
De forma geral, do que nos vai falar na sua apresentação?
Irei focar a minha apresentação nos aspectos mais específicos da arquitectura e dos elementos passivos que, nesta nova regulamentação, contribuem de forma determinante para o desempenho energéticos dos edifícios, e que deverá funcionar como um plano de gestão que vise em concreto a redução das necessidades de energia e a utilização de sistemas, e que podem ser obtidas através de estratégias de concepção, preferencialmente integradas, demonstrando o impacto das mesmas dentro do enquadramento da nova regulamentação.
Edifícios e Energia
Project Management
Garantir a correcta concepção e a total coordenação das actividades de projecto, actuando de acordo com os interesses dos clientes dono de obra no suporte e apoio à contratação, gestão de projecto, processos e procedimentos. solução/negociação de procedimentos.
Construction Management
Gestão e coordenação de construção de edifícios.
Coordenação e Fiscalização de Obras
Coordenação de Empreitadas Fornecimentos e
Prestações de Serviços
Energia
Serviços de auditoria e certificação Energética de Edifícios: Projectos de Eficiência Energética em Edifícios, Certificação e Avaliação, Auditorias Energéticas
nZEB- Buildings
O novo decreto-lei (DL) 118/2013 por transposição da Directiva 2010/31/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho, determina que, os edifícios novos licenciados após 31 de Dezembro de 2020, deverão ser Edifícios com necessidades quase nulas de energia – nZEB